BOMBA! JULGAMENTO DO MENSALÃO PODE ATINGIR DEPUTADO DAVIZINHO
Deu na ‘Veja’
Reportagem da revista “Veja” mostra que um dos principais membros da
bancada federal do Partido da República (PR), deputado Valdemar Costa
Neto, corre o risco de ser condenado com outras 35 pessoas acusadas de
envolvimento no mensalão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já confirmou para agosto o início do
julgamento do mensalão, considerado o maior caso de corrupção da
história republicana brasileira.
Dentre os principais acusados, três poderão receber, segundo a Veja, a
pena mais alta. São eles: João Paulo Cunha, Marcos Valério e Valdemar
Costa Neto, deputado federal de São Paulo, que é o único dos
‘mensaleiros’ que tem ligações com o Maranhão, já que seu coordenador
político, Edilson Neves,
é também o principal assessor do deputado federal maranhense Davi Alves
Silva Júnior, mais conhecido na região de Imperatriz como Davizinho.
Na avaliação de integrantes do PR, se Valdemar Costa Neto for condenado,
este fato pode deixar em descoberto a principal assessoria do deputado
Davizinho no Maranhão.
Dos três que poderão receber a pena mais alta, o único que confessou ter
recebido R$ 10 milhões foi Valdemar Costa Neto,em revelação feita por
ele mesmo à revista “Época”, embora tenha alegado que o dinheiro era de
caixa dois e não tinha nada a ver com propina ou compra de apoio de
deputados.
De acordo com a “Veja”, caso o STF entenda que o dinheiro foi caixa dois
Valdemar Costa Neto pode ter pena reduzida junto com os demais. Mas se
prevalecer a denúncia do Ministério Público Federal, os três principais
acusados poderão receber a pena mais alta.
A “Veja” diz que às 14h do próximo dia 1º de agosto, o Supremo Tribunal
Federal começará a escrever o capítulo final do escândalo do mensalão,
um dos mais emblemáticos acontecimentos políticos da história recente do
Brasil.
Os ministros da corte vão decidir se os 36 réus acusados de participar
do maior caso de corrupção do período republicano são ou não culpados
das acusações feitas pelo Ministério Público. Será um julgamento marcado
por vários simbolismos.
Segundo a denúncia do Ministério Público, a organização criminosa
desviava dinheiro público, que abastecia contas pessoais de deputados e
financiava campanhas de aliados políticos. Ao todo, 36 pessoas são
acusadas de integrar a quadrilha.
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