'Caso Iron' completa 3 meses sem conclusão de inquérito
O MP solicitou à Procuradoria Geral de Justiça a designação de 3 promotores para participarem das investigações.
IMPERATRIZ – Nesta
quinta-feira (10), o crime que mais repercutiu em Imperatriz, nos
últimos dias, completa três meses. O professor e artista Iron
Vasconcelos foi assassinado a tiros, quando chegava em casa, após um
show na Expoimp. A esposa dele testemunhou a ação dos dois executores
que fugiram de motocicleta.
No
processo de dois volumes, com cerca de 400 páginas, mais de 10 pessoas
foram ouvidas. O delegado regional de Polícia Civil, Assis Ramos, se
pronunciou, desde o início, sobre a existência de pelo menos 5
suspeitos, mas ninguém foi preso. As investigações, até então, só
apontavam que o crime foi de encomenda e que a motivação estaria ligada a
questões pessoais do professor. As provas, segundo o delegado, ainda
não são suficientes para que o mandante da execução seja indiciado.
O
Ministério Público chegou a pedir um prazo à polícia e, devido à
lentidão e complexidade do caso, agora vai auxiliar nas investigações
para a conclusão do inquérito. A solicitação já foi encaminhada à
Procuradoria
Geral de Justiça, em São Luís, para a designação de três promotores - Joaquim Júnior, Uiuara Medeiros e Raquel Chaves.
Em entrevista ao Imirante,
o titular da 6ª Promotoria Criminal, que vem acompanhando o andamento
do inquérito, acredita que a elucidação do crime está próxima. Joaquim
Júnior adiantou que existe um forte indício do provável mandate, além da
participação de um agenciador.
“Para
o Ministério Público a elucidação desse crime agora é mais uma questão
de tempo, são muitas perícias, muitas situações para serem analisadas.
Estamos otimistas, pois algumas provas periciais estão eliminando as
dúvidas que tínhamos. Além disso, o delegado regional está dando
transparência ao MP quanto ao andamento das investigações”, afirmou o
promotor.
FONTE:IMIRANTE.
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